Sem poder ir a shoppings ou a lojas de rua por causa da pandemia do coronavírus, consumidores estão se voltando ao comércio eletrônico. Para lidar com o aumento da demanda, e ainda proteger funcionários e entregadores, empresas do setor estão ajustando a operação.
A startup Eu Entrego, que conecta entregadores autônomos a empresas, viu um aumento de cinco vezes nos pedidos de supermercados e mercearias. O restante das categorias se manteve estável, de acordo com a empresa. “Como trabalhamos com motoristas autônomos, temos escalabilidade para atender a essa demanda”, diz Vinicius Pessin, cofundador e presidente da Eu Entrego. São cerca de 80.000 entregadores cadastrados.
Já no gigante de marketplace Mercado Livre, as categorias de saúde, cuidado pessoal e alimentos e bebidas registraram crescimento de 15% quando comparado ao mês todo de fevereiro deste ano. Na comparação com a primeira quinzena de março do ano passado, o crescimento foi de 65%.
O Mercado Livre atribui esse crescimento ao cenário atual de combate ao contágio do coronavírus, considerando que produtos como máscaras protetoras e álcool em gel e de primeiras necessidades (alimentos, papel higiênico, fraldas etc.) fazem parte dessas categorias.
A OnTime Log, empresa de logística, também enxerga aumento no consumo de algumas categorias de produtos de primeira necessidade, como os de mercearia e farmácia. “As pessoas estão antecipando o consumo e estocando certos itens, o que deve se estabilizar nas próximas semanas”, diz Carlos Figueiredo, diretor-presidente.
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Fonte: Revista Exame